sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Visita ao Museu José Malhoa nas Caldas da Rainha

É com muito gosto que partilho esta agradável visita a este belo museu no Parque das Caldas da Rainha.

Assim , deixo algumas fotos , no pressuposto de que uma imagem vale por mil palavras




Fig. 1
 Entrada do museu





Fig. 2
Guilherme Filipe  - Nazaré
Óleo sobre papel








Fig. 3
 Abel Manta - Natureza Morta 1931
Óleo sobre tela






Fig. 4

Severo Portela Júnior





Fig. 5

Henrique Medina - Rapariga da Galiza , sem data (cerca 1948)






Fig. 6

Eduardo Malta - Cabrocha Brasileira 1938
Óleo sobre tela




Fig. 7

Emília dos Santos Braga - Retrato de velha 1908
Óleo sobre tela





Fig. 8

Bonifácio Lázaro Lozano - Lobo do Mar
Óleo sobre tela



Fig. 9
João Reis - A descamisada, 1923
Óleo sobre tela



Fig. 10

Alberto Sousa - Mercado das Caldas da Rainha , 1940
Aguarela sobre papel



Fig. 11

Os bêbados - José Malhoa
Óleo sobre tela



Fig. 12

José Malhoa - A mulher do gato
Óleo sobre tela


Deixo um agradecimento especial á Vânia, minha filha, pelas excelentes fotografias.

É sempre  muito reconfortante encontrar em muses, alguns dos autores dos quais possuimos obras.
Assim , deste grupo de 12 quadros que escolhi aliatóriamente, tenho na minha coleção particular obras de :

Eduardo Malta
Lázaro Lozano
Alberto de Souza

Para eventuais interessados na aquisição de obras destes pintores, deixo o meu mail : amandio_marecos@hotmail.com







segunda-feira, 12 de setembro de 2011

José Isidoro d'Oliveira Carvalho Netto

Venho hoje, á semelhança do que é habitual, partilhar algumas  linhas acerca de um escultor, que porventura pouco conhecido, deixou um curriculo notável.

Segundo apurei, parte dos seus trabalhos terão naufragado durante uma viagem Brasil - Portugal , após uma exposição no Brasil. Assim, a raridade das suas obras ou modelos aumentou considerávelmente.

Para a enventualidade de possíveis interessados, possuo um busto em gesso, assinado, datado dos anos 30, que desconheço a personalidade a que se destinava.

Assim deixo o meu mail a quém tiver interesse nesta obra : Amandio_marecos@hotmail.com



José Isidoro d'Oliveira Carvalho Netto (Almada, 2 de Junho de1875 - Lisboa, 1960) foi um escultor português.

[editar] Obras conhecidas


  • Cabeças de leões do Banco Totta e Açores, na rua Áurea, em Lisboa
  • "O Lançador do Disco", no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa
  • Fez parte da equipa de decoração da Assembleia da República em Lisboa

Uma boa parte das suas obras jaz no fundo do mar, ao largo do cabo da Roca, perto de Sintra, devido a naufrágio do navio que regressava duma exposição ao Brasil.

[editar] Biografia


Nascido na Casa do Gato, em Almada, 2/6/1875, da família Netto entretanto falida num processo de garantia ao banqueiro Moura Borges. Foi educado na Casa Pia, frequentou as Belas Artes de Lisboa, o curso de Escultura com 20 valores, com Anatol Calmels e Jose Simões de Almeida, tio, seus professores. Foi seu colega Simões de Almeida, sobrinho.

As suas obras foram premiadas com Medalhas de Bronze e Prata, em 1895, 1896 e 1898. Em 1910 recebe o Prémio Valmor. Foi bolseiro em Paris de 1909 a 1911. Na Exposição Madrid de 1912 recebeu a comenda de Isabel a Católica. Possui ainda medalha de Ouro da exposição do Rio de Janeiro 1923.

Professor de Desenho da Escola Nacional e vários colégios dependentes da Casa Pia de Lisboa, tendo sido seu aluno Leopoldo de Almeida.

Foi um dos fundadores do Sport Lisboa e Benfica, na farmácia Franco em Belém, em Fevereiro de 1904.

[editar] Principais obras


  • -"O Lançador do Disco", no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa;
  • -Busto de António Enes, em marmore, teatro D.Maria II, em Lisboa;
  • -Escultura decorativa da Assembleia da República, em Lisboa;
  • -Corpo central do Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, Lisboa;
  • -Cabeças de leão do banco Lisboa e Açores (depois Banco Totta e Açores) na Rua Áurea em Lisboa;
  • -Leões do espaço dos Passos Perdidos da Assembleia da República, Lisboa;
  • -Cariátide no Museu de Arte Contemporânea, Lisboa;
  • -Anjo da Guarda, em Beja,em mármore;
  • -Monumento de mármore a Costa Goldofim, em Lisboa e monumento do Dr. Miguel Bombarda e Almirante Cândido dos Reis, em Lisboa;
  • -Bustos de bronze de António Marques Pólvora, Dr.José Joaquim de Almeida, de mármore de Carlos de Moura, em madeira o busto da rainha Santa Isabel na capela da Casa Pia, em Lisboa;
  • -Medalhões de bronze Dr. Manuel Duarte e estatuário Francisco dos Santos
  • -Busto do arquitecto António do Couto.

domingo, 11 de setembro de 2011

Wenceslau Cifka



 
      Finalmente , o terceiro destes notáveis fotógrafos de meados do sec xix, Wenceslau Cifka, do qual possuo também um conjunto de originais de época, alguns provávelmente inéditos.
Aos possíveis interessados deixo o meu mail para contacto :

Wenceslau Cifka

Tscheraditz, Boémia, 1811 - Lisboa, 29-03-1884
Cifka terá chegado a Portugal por ocasião do casamento de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha com a Rainha D. Maria II, como uma espécie de conselheiro de arte, devido aos seus conhecimentos de arqueologia e obras de arte, tendo adquirido preciosas colecções para a galeria do Rei.
Dedicou-se a diversas actividades artísticas, sendo a primeira como fotógrafo, tendo sido um dos pioneiros em Portugal e aberto, em Lisboa, um dos primeiros estúdios fotográficos. Embora ainda utilizasse o daguerreotipo foi, progressivamente, utilizando novas técnicas, tendo ido aperfeiçoar-se a Paris. Efectuou diversas exposições de fotografia e, algum tempo depois, tornou-se fotógrafo da Casa Real.
Após uma viagem pela Europa, juntamente com o Rei, ambos reforçaram o seu gosto pela cerâmica. Cifka passou a dedicar-se à faiança artística e influenciou o Rei, que também experimentou esta arte. Cifka cozeu a maior parte das suas peças na Companhia Fabril de Louça, às Janelas Verdes (depois Companhia Constância), mas não interferiu na produção da mesma. Efectuava peças a seu gosto, sem utilidade prática, preocupando-se especialmente com a forma. Sem formação como ceramista, não primou pela originalidade, tendo sido influenciado por diversos estilos, que misturou, e copiado a majólica italiana renascentista, usando o "istoriato" e o "grotesco", este último bastante apreciado em Portugal.
Utilizou a gravura na cerâmica, possuindo uma das maiores colecções oitocentistas de gravura do País. Grande apreciador de Rafael, utilizou-o como modelo em vários pratos.
Além de pratos produziu jarros, gomis, urnas e taças, com concepção e decoração renascentista, algumas vezes relevada, utilizando outras influências, como de Wedgwood, Palissy ou da porcelana chinesa. Cifka passou a utilizar muito formas de animais nas suas peças (perús, cisnes, galos, patos, peixes, tartarugas, entre outros) mas, de entre as diversas obras trabalhadas por este ceramista, são os violinos em faiança que mais têm suscitado a curiosidade dos coleccionadores.
São atribuídos a este artista dois tipos de azulejo de figura avulsa e relevados, existentes no Palácio Nacional da Pena, produtos de uma encomenda exclusiva.
D. Fernando II, seu amigo e protector, adquiriu a maior parte das suas obras e foi representado em muitas delas (tanto em fotografia como em peças de cerâmica).
Este artista também vendeu peças em exposições nacionais e internacionais.
Wenceslau Cifka foi, igualmente, desenhador, pintor, ceramista, litógrafo, esmaltador e professor em casas de famílias nobres, tendo coleccionado desenhos de diversos artistas (colecção conhecida por "Album Cifka").



Exposições:
Exposição Universal de Paris, Paris, 1878;
Exposição Portuguesa, Rio de Janeiro, 1879;
Exposição "Wenceslau Cifka: ceramista, litógrafo e esmaltador", Palácio Nacional da Pena, Sintra, 1949;
Exposição "Cifka - obra cerâmica", Museu Nacional do Azulejo, Lisboa, 1993-94.

Teve várias condecorações, entre as quais o hábito de Cristo, que usava, assim como cargos régios (Fotógrafo da Casa-Real, 1855; Reposteiro da Real Câmara, 1859; Cavaleiro da Ordem de Cristo, 1864) .Medalha de ouro, Exposição Portuguesa, Rio de Janeiro, 1879.




Wenceslau Cifka (1811-1883) natural de Praga veio para Portugal na comitiva que acompanhava D. Fernando de Saxe–Coburgo-Gotha quando este chegou a Lisboa em 1836. D. Fernando mandou construir o Palácio da Pena em Sintra e Wenceslau Cifka fotografou-o em daguerreótipo. Pelo menos um desses daguerriótipos resistiu até hoje e foi adquirido recentemente pelo Estado Português - Centro Português de Fotografia para vir enriquecer o património da fotografia portuguesa.

Cifka era sensível às artes e muito cedo se tornou um apaixonado da fotografia. Estabeleceu-se como fotógrafo em 1848, em Lisboa num 1.º andar do n.º 31 da Rua Direita das Necessidades. Muda-se para a Rua Nova dos Mártires em 1854 e para a Calçada das Necessidades em 1862. Em 1865 já tinha novamente mudado de casa encontrando-se a trabalhar num 4.º andar do n.º 6 da Calçada da Pampulha. Participou na exposição de Londres, de 1856 e na Exposição Universal de Paris, em 1867. Foi com este austro-húngaro que aprenderam fotografia entre outros, os portugueses Carlos Relvas e os irmãos José Nunes da Silveira e Joaquim Goulart da Silveira, estes últimos oriundos dos Açores e que tinham aberto casa em Lisboa em 1861. Ofereceu em 1851 albuminas coladas sobre cartão ao Arsenal da Marinha. E sabe-se que ofereceu como prenda de casamento da infanta Maria Ana um álbum com vistas de Lisboa. A rainha D. Maria Pia também recebeu como presente de Cifka um álbum de fotografias com vistas de Lisboa, em 1862. Wenceslau Cifka foi pioneiro na edição de vistas estereoscópicas em Portugal..


Hospital D. Estefânia: património descartável

“Com respeito à criação de um hospital de crianças, um dever mais alto incita-me a uma mais bela homenagem à memória da Rainha – ideia que nunca abandonarei. Espero dizer-lhe mais alguma coisa na minha próxima carta, mas não quero alongar-me mais, sem lhe agradecer a simpática e amigável cooperação que me promete”. Datado de 13 de Abril de 1860, o excerto pertence à intensa troca epistolar que D. Pedro V manteve com seu tio e confidente, Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória de Inglaterra. Troca epistolar que no seu conjunto constitui um belíssimo tratado sobre a amizade e, simultaneamente, o testemunho de um tempo, no olhar desassombrado de dois homens que gostariam de ter visto em Portugal algo que, ontem como hoje, muita falta nos faz: sensibilidade e bom-senso.
O hospital de crianças de que D. Pedro fala a seu tio nesta e em cartas subsequentes, nomeadamente por via de um extenso e detalhado memorandum sobre as características e os materiais a usar no complexo, seria o mesmo que viria a erguer-se em terrenos do Paço Real da Bemposta em memória da sua malograda mulher: o Hospital D. Estefânia, cujo projecto, de perfil inglês, muito ficou a dever ao aconselhamento de Alberto ao seu jovem sobrinho, e que ao longo dos seus 130 anos de funcionamento tem desempenhado um papel inestimável na prestação de cuidados de saúde à infância. E que constitui também, até pela sua singularidade, uma peça fundamental do património construído da cidade de Lisboa.
É este mesmo hospital que, tal como outros - S. José, Desterro, Capuchos, Santa Marta, Miguel Bombarda, instalados em conventos extintos com áreas generosas em zonas centrais da cidade –, vê hoje ser-lhe dado guia de marcha para terrenos no vale de Chelas. O mesmo vale de Chelas que a prudência aconselharia a deixar livre de construção, inscrito como está entre as áreas de maior risco sísmico da capital: aí nascerá a planeada Cidade Hospitalar, recuperando a designação, de má fortuna no original, de Hospital de Todos-os-Santos. Os terrenos onde o D. Estefânia nasceu, esses, e tal como os outros, terão certamente o destino que mais previsível é no país em que vivemos: desaguar no insaciável mercado imobiliário, até que nada mais reste da memória da cidade.

D. Pedro, que tinha dos profissionais da política péssima impressão e pior opinião, não se espantaria com a forma como, hoje, outros profissionais da política do seu país decidem hipotecar o futuro, nomeadamente por via da sua estranha aversão à palavra manutenção, seja ela de casas, estradas e pontes ou de equipamentos públicos. Em 1858, Wenceslau Cifka fotografou-o de braço dado com D. Estefânia, numa imagem que ganharia trágico cunho premonitório porque um e outro morreriam pouco depois: ela em 1859, ele em 1861. A propósito dessa imagem, Maria Filomena Mónica escreveu que ambos “pareciam dois anjos expulsos do Paraíso”. O Paraíso, como sabemos, também não mora aqui e talvez isso explique por que razão o legado de ambos pouco ou nada importa aos políticos que temos hoje, nestes tempos em que tudo é descartável


Palácio da Pena


       O Palácio Nacional da Pena foi construído em 1836 por ordem de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, marido da Rainha D. Maria II. Cognominado "rei-artista", desenvolveu uma paixão por Sintra que o levou a ordenar a reconstrução das ruínas do Convento da Pena de raiz. O fotógrafo Wenceslau Cifka fazia parte da comitiva do Rei D. Fernando II na sua visita a Portugal. A pedido do rei, e após a conclusão da construção, Cifka produz este registo, em 1848. Para isso, utilizou o primeiro processo fotográfico existente: o daguerreótipo. De uma extraordinária qualidade e nitidez, a daguerreotipia, que consistia numa imagem positiva e negativa, formada sobre uma fina camada de prata polida e aplicada sobre uma placa de cobre sensibilizada com vapor de iodo, foi considerada um milagre da ciência e fazia as delícias da burguesia.
(

"É PREcisamente da fachada do palácio da pena que possuo aquele que será talvez o mais importante original de fotografia antiga da minha coleção"



 




texto:CPF)

Charles Clifford

Informo  aqui aos entusiastas da fotografia antiga, que possuo um interessante conjunto de fotografias de época de três dos mais importantes fotógrafos de meados do sec xix.


Um deles é precisamente Charles Clifford

Caso haja interesse em ver ou adquirir estes originais, é favor contactar por mail   amandio_marecos@hotmail.com



Charles Clifford (1819 -1863)

Este foi um dos mais notáveis  fotógrafos estrangeiros, e  que terá passado por Portugal por volta de 1860 . Inglês, natural de Wales, foi viver para Madrid onde se estabeleceu com um atelier no centro da cidade a partir de 1850. Clifford fez trabalhos para a Rainha Isabel II de Espanha e torna-se fotógrafo oficial da soberana espanhola. Antes de se fixar em Espanha trabalhou como fotógrafo para a Rainha Victoria - São conhecidos os retratos que fez da rainha de Inglaterra. Foi convidado a acompanhar e fotografar a rainha espanhola na viagem por Espanha no ano de 1858. No seu atelier em Madrid vende álbuns de fotografias que fez da Andaluzia, Extremadura, Castilha, Catalunha, Baleares, Múrcia, Toledo, Sevilha, Alhandra,... Divulga os álbuns com as suas colecções de vistas em Paris e Londres. A sua obra é fundamentalmente de paisagens, arquitectura e obras públicas, são raros os retratos de personalidades. Provavelmente terá deixado a marca do seu trabalho quando da sua passagem por Portugal. Morreu em Madrid em 1863.

 
Apresento algumas cotações de obras que têm sido transacionadas




18 18 Charles Clifford (1918-1863)La Alhambra, vista desde la Alameda, 1858-1862.Papel albuminado, imag Start Price: 2,900.00 18 Charles Clifford (1918-1863) La Alhambra, vista desde la Alameda, 1858-1862. Papel albuminado, imagen 29 x 41,5 cm, soporte 30 x 43,5 cm, tiraje de época. 2900 - 3200 € Reproducida en Clifford en España, un fotógrafo en la corte de Isabel II, Ediciones El Viso, Madrid, 1999, p. 243. Fuentes de la memoría, fotografía y sociedad en la España del siglo XIX, Ediciones Lunwerg, Barcelona, 1989, p. 135.
19 19 Charles Clifford (1819-1863)Plaza del Palacio, Barcelona, 1860.Papel albuminado, imagen 28 x 42,6 Start Price: 2,900.00 19 Charles Clifford (1819-1863) Plaza del Palacio, Barcelona, 1860. Papel albuminado, imagen 28 x 42,6 cm, soporte 44,5 x 61 cm, tiraje de época. 2900 - 3500 € Reproducida en Building with light, the international history of architectural photography, Merrell, Londres, New York, 2004, p.4; Clifford en España, un fotógrafo en la corte de Isabel II, Ediciones El Viso, Madrid, 1997, p.155; Charles Clifford fotógrafo de la España de Isabel II, Madrid, Ediciones El Viso, Madrid, 1996, p. 107.
20 20 Charles Clifford (1819-1863)Paseo de la Alameda, Cádiz, 1860.Papel albuminado, imagen 42,6 x 28,5 Start Price: 2,500.00 20 Charles Clifford (1819-1863) Paseo de la Alameda, Cádiz, 1860. Papel albuminado, imagen 42,6 x 28,5 cm, soporte 44,5 x 61 cm, tiraje de época. 2500 - 3000 € Reproducida en Clifford en España, un fotógrafo en la corte deIsabel II, Ediciones El Viso, Madrid, 1999, p. 263. Charles Clifford fotógrafo de la españa de Isabel II, Ediciones El Viso, Madrid, 1996, p. 170.
21 21 Charles Clifford (1819-1863)Granada, 1858-1862.Papel albuminado, 26,5 x 36,5 cm, datos del fotógr Start Price: 1,000.00 21 Charles Clifford (1819-1863) Granada, 1858-1862. Papel albuminado, 26,5 x 36,5 cm, datos del fotógrafo impresos en la fotografía, tiraje de época. 1000 - 1400 € Reproducida en Clifford en España, un fotógrafo en la corte de Isabel II, Ediciones El Viso, Madrid, 1999, p. 242.
22 22 Charles Clifford (1819-1863)Puerto de Cartagena, 1862.Papel albuminado, 21,5 x 35 cm, tiraje de é Start Price: 1,200.00 22 Charles Clifford (1819-1863) Puerto de Cartagena, 1862. Papel albuminado, 21,5 x 35 cm, tiraje de época. 1200 - 1600 €
23 23 Charles Clifford (1819-1863)2 fotografías: Toledo, puerta del hospital de la Santa Cruz y Salaman Start Price: 2,300.00 23 Charles Clifford (1819-1863) 2 fotografías: Toledo, puerta del hospital de la Santa Cruz y Salamanca, Catedral puerta oeste, 1858 y 1853. Papel albuminado, imagen 42 x 31 cm, soporte 62 x 48 cm, sello seco del fotógrafo, tiraje de época. 2300 - 2500 € Reproducidas en Clifford en España, un fotógrafo en la corte de Isabel II, Ediciones El Viso, 1999, p. 291 y 311.
24 24 Charles Clifford (1819-1863)Salamanca, universidad, puerta de la biblioteca, 1853-1854.Papel albu Start Price: 1,500.00 24 Charles Clifford (1819-1863) Salamanca, universidad, puerta de la biblioteca, 1853-1854. Papel albuminado, imagen 93 x 29 cm, soporte 62 x 47 cm, sello seco del fotógrafo, tiraje de época. 1500 - 2000 € Reproducida en Clifford en España, un fotógrafo en la corte de Isabel II, Ediciones El Viso, 1999, p. 294.
25 25 Charles Clifford (1819-1863)La Alhambra, Sala de Justicia, c. 1858.Papel albuminado, imagen 39 x Start Price: 1,300.00 25 Charles Clifford (1819-1863) La Alhambra, Sala de Justicia, c. 1858. Papel albuminado, imagen 39 x 28,5 cm, soporte 45,5 x 32 cm, sello seco del fotógrafo, tiraje de época. 1300 - 1700 € Reproducida en Clifford en España, un fotógrafo en al Corte de Isabel II, Ediciones El Viso, Madrid, 1999, p.239.
26 26 Charles Clifford (1819-1863)La Alhambra, 1854-1858.Papel salado albuminado, 24 x 38 cm, montado e Start Price: 2,500.00 26 Charles Clifford (1819-1863) La Alhambra, 1854-1858. Papel salado albuminado, 24 x 38 cm, montado en soporte 27 x 40 cm, sello seco del fotógrafo, tiraje de época. 2500 - 3000 € Fotografía inédita de Charles Clifford, no incluida en el inventario publicado por Fontanella en Clifford en España, un fotógrafo en la corte de Isabel II, Ediciones El Viso, Madrid, 1997.

Automóveis antigos


Hoje queria partilhar algumas das relíquias de 4 rodas que os nossos olhos viram nas últimas décadas !































































Hoje queria partilhar algumas das relíquias de 4 rodas que os nossos olhos viram nas últimas décadas !